segunda-feira, 29 de outubro de 2007

. eu tenho uma teoria .

aliás, eu tenho várias, por exemplo: a sexta faixa de um cd é sempre boa, seja voce um fã de rachmaninoff ou de beto barbosa. a chance de uma impressão dar certo é inversamente proporcional ao quão importante e urgente ela é. pra falar a verdade essa teoria evoluiu para: impressoras tem alma, personalidade e elas são divas mimadas e exigentes. mas o campo onde minhas teorias fajutas proliferam mesmo é o da natureza humana. o binônimo comida versus gente, sozinho, rende mais do que pum em cinema. quer ver? se voce toma leite com nescau no café-da-manhã, gelado, todo dia; se voce nem tenta experimentar comidas diferentes porque certamente não vai gostar, de fato, voce é basicamente um pizzivoro-sanduichivoro-sushivoro; se voce não tolera vegetais; se voce leva dois milissegundos para classificar um prato como "nojento" baseado tão-somente em sua cor/consistência/ingrediente; se o sanduiche do mcdonald's está entre os top 3 nas paradas de sucesso - voce tem aproximadamente 8 anos de idade (gastronomicamente falando). estão excluídas aí, claro, as alergias e as preferências pessoais já que é impossível gostar de tudo, mas quanto mais estreito for o seu espectro de comidas "aceitáveis", mais infantil é o seu paladar. ouquei, ninguém tem nada a ver com o que voce gosta de comer nem paga a conta do seu supermercado, mas na prática isso pode vir a ser um problema, como quando voce viaja e os sabores e texturas da sua infância ficam pra trás.

por que é que eu tô falando desse assunto? porque eu sempre me considerei uma criatura muito prafrentex em relação a comida e tive que engolir minha presunção aqui na índia. começa pelo fato de eu não gostar de cravo, o que já complica um bocado. outro problema foi ter que encarar os mesmos 9.422 temperos usados mui generosamente em quase todos os pratos ao mesmo tempo agora. essa abundância de sabores confunde completamente minhas papilas e acaba que nenhum predomina sobre os outros e, pior, deixa tudo com mais ou menos o mesmo gosto. em outras palavras, a comida indiana foi um grandessíssimo bofete na minha cara. de duas uma: ou eu ainda não tenho um paladar apurado o suficiente pra me maravilhar com as sutilezas da gastronomia indiana - se é que essa overdose de sabores pode ser considerada sutil, ou simplesmente não aprecio o gosto e ponto final. mas isso é assunto pra outro post. ou dois, ou mais.
quinta-feira, 25 de outubro de 2007

. a fé não costuma faiá .

"amanhã vou acordar bem cedo pra dar tempo fazer tudo antes de viajar ao meio-dia", disse A. não adianta, meu fi, tudo aqui só abre às 10h. tá bom, então pede pra recepção chamar um táxi pras 9:30h, vou ver se ganho tempo com o caixa eletrônico. tá. duas horas mais tarde, volta ele, surpreendentemente calmo (ainda): não tinha dinheiro no caixa eletrônico, não pude comprar a passagem porque tava faltando eletricidade na agência de viagens e o barbeiro deixou de novo um penacho no meu cocoruto, mas pelo menos a passagem tá reservada. ouquei, sem problema, a mala tá quase pronta, vai dar tudo certo. ao meio-dia, horário combinado, estamos A. e eu na recepção esperando o motorista - que não aparece. a essa altura A. já tá meio indócil, cogitando sinceramente desistir da viagem. sabe quando tudo dá errado e a gente começa a se perguntar se o universo tá mandando a gente se aquietar? mas que nada, vamos em frente. 45 minutos depois o motorista chega, eu peço pro rapaz da recepção traduzir "vá devagar, não precisa ter pressa", vá com Deus, Deus lhe proteja. subo e converso por uma hora com a simone - converso não, falo. conversar implica 2 interlocutores, mas me empolguei tanto que não deixei a pobre falar nadinha. foi mal, si, na próxima eu vou procurar me conter, tá? fui preparar o almoço, mas antes ligo pro A.: e aí, deu certo? já tá no aeroporto? NÃO, estamos perdidos no centro de bhuj, o motorista perdeu a saída pro aeroporto! (aqui ele já tava começando a perder a pachorrice). fique calmo, vai dar tudo certo. se não der tempo pegar o voo é porque não era pra ser. nesse ponto até eu já tô meio nervosa. alguns vários minutos depois, liga o A.: cheguei no aeroporto, a passagem não estava reservada, paguei mais caro por causa disso, o voo tá 2:30h atrasado e eu tô começando a ficar com fome (ele não tinha almoçado e é diabético).

é em momentos assim que eu tenho *certeza* que a próxima encarnação vai ser uma brisa.
terça-feira, 23 de outubro de 2007

. das maneiras de voltar pra casa .

quinta-feira passada, 18 de outubro. tarde da noite recebemos com inenarrável prazer a notícia de que poderíamos voltar pro brasil e gozar merecidas férias (nem que seja por pouco tempo). great. era tanta felicidade que dei uma surtada. de verdade, fiquei elétrica. liguei pra família, pros amigos, mandei emails, fui organizando mentalmente tudo o que tinha pra fazer quando em casa chegasse - medico, dentista, renovar carteira de motorista, cartão de crédito etc, comecei a escanear uma montanha de documentos pra evitar que que a alfândega acuse a gente de contrabandear papel e lá pelas tantas, quando a adrenalina começou a baixar, decidi ir dormir. já deitada, comecei o ritual noturno (afofa travesseiro, puxa coberta, liga tv). foi quando vi algumas das cenas mais chocantes da minha vida: um carro explodindo, um brilho intenso e a multidão ao redor sofrendo aquela onda de choque causada pelo súbito deslocamento de ar. pessoas ensanguentadas caídas no chão, carregadas em macas ou nos bracos, gritaria, terror. é que benazir buttho estava acabando de chegar em casa - karachi, paquistão - depois de oito anos de auto-exílio. a ex-primeira-ministra deixou o aeroporto em uma grande passeata num carro especialmente protegido e a tragédia aconteceu. ela não sofreu um arranhão, mas 139 pessoas "voltaram pra casa" e centenas e centenas de outras ficaram feridas. não tenho nem palavras pra comentar sobre isso, a tristeza não deixa.

update: a nossa volta pro brasil perdeu um pouco do brilho. provavelmente voltarei só, já que A. terá que ir a china primeiro.
segunda-feira, 15 de outubro de 2007

. bom dia .

evitei ao máximo tocar nesse tipo de assunto, mas chegou a um ponto - de novo - que não deu mais.

no dia 11 de outubro uma bomba explodiu num templo sufi em ajmer. 3 mortos e 17 feridos. ontem, 14 de outubro, uma bomba explodiu dentro de um cinema em ludhiana. 6 mortos e 32 feridos. aí voce senta pra tomar café, abre o jornal e lê que o tráfico de gente só perde para o de drogas e armas na índia: um milhão e meio de pessoas são comercializadas por ano. na página seguinte uma pesquisa feita por 18 organizações lideradas pelo international institute of population studies constata que nada mais nada menos que 40% das mulheres indianas são vítimas de violência doméstica. desse número, 54% acham que não tem problema algum serem agredidas.

agora sim, bom dia e boa semana.
sábado, 13 de outubro de 2007

. it's doris, bitch! .

doris lessing, escritora britânica nascida no irã, ganhou o prêmio nobel de literatura aos 87 anos. a pobre soube do fato por um bando de repórteres que estava de plantão em frente a casa dela. recém-chegada da feira, meio descabelada, entre uma réstia de cebolas e uma alcachofra, ela não pareceu muito impressionada não. disse que já tinha ganhado vários prêmios, que não se sentia diferente por ter ganhado mais esse, ah, ouquei, it was a royal flush. tipo, que bom, mas por que tanto auê? morri de rir!

daí que tá na moda ser cool. voce vê tanta gente mordernosa fazendo tipo, fingindo que não tá nem aí, tentando desesperadamente aparentar que não foi nada demais, fazendo cara de paisagem - até de desprezo, quando no fundo no fundo a criatura tá dando gritinhos histéricos.

dona doris, parabéns pelo nobel. a senhora é a pessoa mais fofamente ranziza e autêntica dos últimos tempos.

foto: http://www.todayinliterature.com
quinta-feira, 11 de outubro de 2007

. a tonica do dia .

eu e o A. conversando:

A.: o chefe ta com problemas serios com uma fabrica na pennsylvania.
eu: ce acha que eh possivel a gente ir pra la?
A.: nao sei...
eu: por mim eu iria ateh pro utah. aqui nao da pra tomar uma cervejinha na sexta-feira, imagino que la tambem nao.
A.: que nada, sem problema. eles so iriam pedir o dinheiro e a ID pra comprovar que voce eh maior de 21.
eu: meu querido, se eu for pro utah e o cabra achar que eu tenho menos de 21 anos, eu tasco-lhe um beijo na bochecha e fico morando ilegal la pro resto da vida. ja pensou que maravilha? eu com 60 e o povo me dando 45?
A.: o povo eu nao sei, mas capaz de o cabra lhe dar um processo por sexual harassment.
eu: ...

isso tudo pra dizer que nao tem coisa melhor pra desintoxicar os humores biliares do que uma pessoa com senso de humor e que sabe rir de si mesma.

e pra dizer tambem que:
aaaaaargh como eu quero sair daqui. nos vamos sair daqui. nos vamos sair daqui pra trabalhar noutro lugar. outro lugar onde o povo pode ateh ser pobre, pero limpinho. num lugar onde ruas tenham calcadas, pelo menos. E CARNE! qualquer lugar que nao tenha guerra, bomba, terremoto, fatwas, camelos e o povo se vista de maneira normal. saree eh lindo, mas depois de um tempo voce fica matutando o quanto a mulherada deve sofrer pra fazer tudo no mundo vestindo um saree e comeca a dar uma agonia. digo logo, nao eh uma vestimenta, assim, pratica. nao nao. fora que eu fico esperando que o enrolamento todo se desmanche e caia no chao. ja pensou a vergonha? a dela e a minha? pois bem, como eu ia falando, nos vamos trabalhar noutro lugar. temos que. para o nosso bem, para o bem de nossos coracoes, estomagos, intestinos, cabelos, peles e juizos. rezar, visualizar, pedir, implorar, mentalizar, fazer mandala, simpatia e macumba, acender vela, pedir aos amigos que mandem aneis lilases, ta valendo tudo. tem floral pra isso?
segunda-feira, 8 de outubro de 2007

. ploft .

essa noite sonhei que eu e o A. estavamos numa cozinha liiinda preparando o cafe-da-manha. a decoracao em tom castanho claro junto com o sol que entrava pela parede (parede?) de vidro deixava tudo com uma cor dourada, uma sensacao de quentinho gostoso. ouquei, isso ta parecendo sidney sheldon, mas era assim mesmo. uma ilhazona no meio em formato de "S" bem aberto, prateleiras com um monte de livros de receita, gastronomia etc, um troco daqueles que a gente pendura panela, pinca, concha por cima da ilha, potes e mais potes, de todos os tamanhos e com conteudos coloridos por todo canto, tudo interligado com uma sala de estar tambem imensa, com sofas bem fofos. entao. do lado de fora tinha uma especie de patio com uma mesinha posta. a paisagem era linda, tinha um bosque e a gente ia tomar cafe da manha la. aih eu comecei, mas como parede de vidro? nao eh perigoso? basta um tijolo e a gente babau. e esses utensilios todos pendurados, nao enchem de poeira? e porque eu to indo tomar cafe-da-manha no meio do sol, pulamor? ah, eh porque nao ta quente. nao ta quente? onde eh que eu to?

acordei.
sexta-feira, 5 de outubro de 2007

. salam, shalom .

pra mim, que nasci e cresci no interior do ceara, o contato estreito com culturas diferentes eh um acontecimento e nao poderia ser de outra maneira. imagino que em sao paulo, por exemplo, terra que recebeu tantos imigrantes, ir pro jardim-de-infancia e brincar com coleguinhas cujos sobrenomes sao suzuki, stein, mastroianni ou khan seja muito comum. no meu sertao velho, porem, abundam maias, silvas, carvalhos, bezerras, andrades, limas. a buchada de bode e o catolicismo reinam soberanos.

talvez seja diferente nos dias de hoje mas no meu tempo de crianca e adolescente qualquer coisa - pessoa ou objeto - made in outro lugar que nao fosse brasil era raro. experimentei a primeira pizza com uns 10 pra 11 anos. sushi veio beem mais tarde, na adultice, apresentado pela minha amiga e gurua adry com um profetico "na primeira vez eh so mais ou menos, mas na segunda vicia". vim saber o que era pesach na adolescencia, lendo livros sobre o holocausto. kwanzaa me foi revelado de maneira muito singela atraves do site hallmark, quando fui mandar uns cartoes de natal.

tudo isso pra falar do meu deslumbramento quase infantil quando vejo milhares de pessoa carregando uma estatua de ganesha pra cima e pra baixo, cantando e batendo palmas ou quando fico horas vendo na tv um sacerdote sikh desdobrando, uma por uma, duzias de camadas de tecido ricamente bordado pra no fim revelar um livrao. sabe boneca russa? pois. e mais, cada camada desdobrada eh espanada com um super espanador enquanto alguem canta uma cancao/lamento. os templos sikh sao lindissimos, de babar mesmo.

ver - e nao so ler - todas essas diferentes maneiras de se conectar com o divino eh muito muito bacana. conversar com pessoas vindas de diferentes religioes eh extremamente gratificante, mas nesse momento eu queria comentar sobre o ramzan ou ramadan (mesmo correndo o risco de falar besteira).

no mes de ramadan os muculmanos passam 30 dias observando jejum, que vai do amanhecer ao anoitecer. nem agua eh permitido. ao cair da noite, em uma hora determinada (que varia de acordo com o fuso horario - o horario exato do por-do-sol e do amanhecer sao amplamente divulgados nas mesquitas e ateh na televisao), todos podem romper o jejum. comidas especiais, caprichadas, a coisa toda eh muito celebrada, amigos sao convidados para o iftar (primeira refeicao), pense na comemoracao! bem facinho de virar um banquete atras do outro. no dia seguinte, todo mundo acorda antes do nascer do sol e enche a panca de novo. mas tem que ser, ne? pra aguentar o dia inteiro trabalhando.

o ramadan eh, antes de tudo, um periodo de auto-avaliacao, oracoes, caridade, amor e ajuda ao proximo, mas tambem eh a melhor epoca de pagar uma especie de dizimo, o chamado zakaat, que corresponde a 2,5% das sobras acumuladas no ultimo ano. nao sobrou nada? nao paga.

la na fabrica tive oportunidade de acompanhar esse ritual, guardadas as proporcoes e com todas as limitacoes de se fazer isso num ambiente de trabalho. mas foi emocionante ver dois dos inspetores, muculmanos, claro, se prepararem para a quebra do jejum. primeiro eles desenrolaram as mangas da camisa e abotoaram os punhos, depois trocaram os sapatos de seguranca pelos sapatos normais. um deles amarrou um pano na cabeca e comecou a dispor a comida em uma mesa no canto - suco, frutas, pao, geleia, leite, agua. depois houve uma oracao e eles sentaram a mesa, olhando de instante em instante pro relogio, esperando a hora certa. obvio que pedi pra tirar uma foto.

pra muita gente pode ser uma grandessissima besteira, mas pra mim foi emocionante.

curiosidades:

- ao que parece, maome e seus seguidores viajaram para medina e la chegando encontraram os judeus jejuando no dia de ashura (yom kippur). esse dia de jejum foi recomendado tambem aos muculmanos, sendo depois substituido pelo mes do ramadan.

- em 2007 o ramadan cai entre 13 de setembro e 12 de outubro e o yom kippur eh celebrado do entardecer do dia 21 de setembro ateh uma hora depois do anoitecer do dia 22. ramadan e yom kippur sao datas moveis.

p.s.1: nao sou judia, muculmana ou catolica.
p.s.2: fiquei com uma preguica monstra de colocar link em tudo. se quiser saber mais, joga no google ou no wikipedia. o primeiro eh ponto com e o segundo eh ponto org.
quinta-feira, 4 de outubro de 2007

. magical thursday .

quintas-feiras sao especiais, sao dia de reuniao.
a quinta eh uma especie de dia magico onde todos os problemas sao resolvidos (a-rrahm), ou seja, caso apareca um abacaxi na segunda, pssst, nao pode falar nada, deixe pra quinta, ta?

ta.

mas aih a quinta chega, vai embora e ninguem faz nada. passa-se uma hora badalando num telefone, o cliente cobrando o produto, a fabrica dizendo peraih, mas nao eh bem assim, we are trying our best, o A. e eu fazendo o meio-de-campo com uma cacetada de relatorios provando que nao, isso nao vai dar certo, eh melhor procurar outro canto pra fazer seu produto, meu fi, e no fim tudo continua como era d'antes no quartel de abrantes.

eh divertido ficar observando um mentindo e o outro querendo desesperadamente acreditar na mentira, parece ateh mulher de malandro.
terça-feira, 2 de outubro de 2007

. do amor e da falta de .

ja percebeu que nao da pra evitar o grupinho moss/lohan/hilton/winehouse? essas meninas sao onipresentes, fico incrivel. as noticias vao da overdose a prisao, passando por relacionamentos desfeitos, pancadarias, bebedeiras e perseguidas carecas.

britney, porem, eh hors concurs. fico me perguntando como a vida de uma menina tao bonitinha, com uma carreira tao bem-sucedida pode, de uma hora pra outra, se tornar esse desastre.

serah que ela sempre teve o juizo meio fraco e o rompimento com o timberlake apenas acionou o gatilho? ou, como dizia uma professora minha, pra morrer ou ficar doido so basta estar vivo mesmo?



recapitulando: ao que parece, britney levou um pe-na-bunda do justin e, de la pra ca, abandonou abruptamente a imagem de garotinha bem comportada com maria-chiquinha e tudo, se declarou mulheRRR, diminuiu as roupas, aumentou a maquiagem, lancou umas musicas do naipe "slave-for-you-toxic" (quao profetico!), casou e descasou em aproximadamente 55 horas, pouco tempo depois casou novamente - dessa vez com um dancarino da trupe, renunciou a sua privacidade num reality show, teve dois filhos em menos de um ano, pediu divorcio, entrou e saiu de clinicas de reabilitacao, raspou o cabelo, gritou que era o anti-cristo, quis se enforcar, atacou fotografos com uma sombrinha, bateu em carro alheio e nem deu bola, dirigiu sem carteira, fracassou olimpicamente em seu come back no VMA, nao tem conseguido emplacar o novo album e agora perdeu a guarda dos filhos.










fora que o senso estetico tem rolado morro abaixo e ela nao se decide entre o estilo puta-beira-de-estrada













e o... que purra eh essa?














isso tudo so pra perguntar: essa moca nao tem pai, mae, amigos? por que ninguem ainda nao deu uns cascudos, "vaaaaa se aquietar, deixe de fazer merda!"? ouquei, talvez uns cacorotes a essa altura do basquete nao facam nenhum efeito, mas nao me conformo com o fato de ninguem ainda ter tido a ideia caridosa de internar num hospital psiquiatrico. estao esperando o que, pulamor? quando serah que as pessoas que convivem com ela vao descruzar os bracos, descer do camarote e acabar com esse show de horrores?

morro de vergonha por ela, morro de pena.

aquela historia de que amigo nao eh o que tira voce da briga, mas que chega dando uma voadora eh verdade. so que as vezes quem precisa da voadora nao eh o "inimigo", mas voce.
britney spears eh obscenamente rica, mas nao tem dinheiro no mundo que pague o amor de um amigo que lhe queira bem o suficiente pra lhe contrariar, dizer uma boas verdades, fazer voce chorar de vergonha e arrependimento e depois de tudo lhe oferecer o ombro e dizer venha ca, vai dar tudo certo, voce nao estah sozinha, vamos recomecar.

p.s.: voce tem amigos? eu tenho.
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